segunda-feira, 26 de março de 2012

A votação tucana foi um teatro


 
O fato de José Serra ter vencido  asa prévias organizado pelo PSDB, foi visto pelo cientista político Humberto Dantas, do Insper, como uma falha na “democratização” do processo eleitoral dentro do partido. “Essa votação tucana foi um teatro”, diz.
Segundo Dantas, ao aceitar o nome de José Serra na disputa, o PSDB perdeu a prerrogativa de aumentar a transparência no partido. A deterioração do processo começou com as alterações no calendário das prévias, que deveriam ter acontecido em janeiro e foram postergadas para 4 de março e novamente adiadas para ontem-culminando na escolha do ex-governador.
“Isso pode pegar mal até com o eleitor médio. Esse teatro desacredita todo um partido”, comenta o cientista.
Diferentemente do que afirmaram a grande maioria dos tucanos presentes na Câmara Municipal, ontem, Dantas ressalta que José Serra pode reviver 2010 com o racha entre diretórios do PSDB.
“Por ser quem é, um desagregador, ele pode não ter apoio de parte importante do partido.
Hoje não há uma liderança tucana”, diz, contrariando a afirmação de Floriano Pesaro, líder do partido na Câmara, que comparou o novo candidato ao falecido governador Mário Covas.
“O Serra tentou assumir essa posição dentro do PSDB durante os últimos dez anos e enfrenta empecilhos em quase todas as frentes do partido. Infelizmente, ele é um desagregador”, analisa Dantas.
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